domingo, 14 de novembro de 2010

Mãos a obra...

Atenção eletricistas...

1a. Lei de Kirchhoff (Lei das correntes ou Lei dos nós)
Num dado nó, a soma das correntes que entram é igual à soma das correntes que saem. Ou seja, um nó não acumula carga.



2a. Lei de Kirchhoff (lei das tensões ou lei das malhas)
A soma algébrica das tensões, num percurso fechado, é nula.


Exercício
Baseando-se nas leis de Kirchhoff acima, encontre a solução para os circuitos abaixo:


FONTE:http://maryvillano.blogspot.com

FURNAS

A construção desta Usina foi autorizada pelo decreto nº 49.638, de 30 de dezembro de 1960, publicado no Diário Oficial nesta mesma data. Seu nome original era Usina Termelétrica Roberto Silveira.Passou a ser denominada Usina Termelétrica de Campos a partir de julho de 1977, quando foi transferida da CBEE - Companhia Brasileira de Energia Elétrica, cujo nome anterior era CELF - Centrais Elétricas Fluminenses S.A., paraFURNAS Centrais Elétricas S.A. O início das obras civis se deu em 1963.Os principais equipamentos da Usina, tais como caldeiras e turbo-geradores, foram fabricados no Japão pela Mitsubishi Heavy Industries, em 1961. A unidade 1 entrou em operação em 20.12.1968 e a unidade 2, em 11.03.1971.
Devido ao alto custo do petróleo, o gerador 1 foi convertido em Compensador Síncrono entrando em operação comercial em abril de 1981. Em novembro de 1996, iniciaram-se os trabalhos de desconversão do Compensador Síncrono para Gerador, pois estudos elétricos realizados pelo Departamento de Estudos Elétricos não indicaram a necessidade da Unidade 1 operar como Compensador Síncrono.
Dada a situação energética prevista para o ano de 1997 e o comprometimento contratual de FURNAS com o sistema, para disponibilizar a geração de 20 MW médios de energia garantidos pela Usina, o Departamento de Comercialização de Energia Elétrica e Planejamento de Operação recomendou que as duas Unidades Geradoras fossem mantidas disponíveis como geradores convencionais.
A partir da decisão da Petrobrás de instalar um gasoduto até a cidade de Campos, FURNAS, diante da disponibilidade de gás, decidiu pela adaptação das caldeiras da Usina para queima de gás natural, já que uma das vantagens que tal conversão traria seria a de atender exigência feita pela Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente para a concessão da Licença de Operação definitiva da Usina.
Atualmente, a Usina de Campos está passando por um processo de modernização de suas instalações, tendo adquirido sistemas de controle digitais e informatizando suas caldeiras para queima de gás natural.
A Usina possui, ainda, uma Subestação com um barramento de 69 kV e outro de 138 kV. Além de sua geração própria, a Usina recebe energia da Subestação de Campos e a envia para a cidade de Campos e circunvizinhas através de quatro circuitos de 69 kV e quatro circuitos de 138 kV.


FICHA TÉCNICA


Principais Características
  • CALDEIRA
    • Fabricante: Mitsubishi Nagasaki
    • Capacidade: 67 T/h
    • Condições de vapor:
      • no superaquecedor:65kg/cm² a 485ºC
      • na entrada da turbina: 60 kg/cm² a 480ºC
    • Superfície total de aquecimento: 1360 m²
    • Pressão do projeto: 74 kg/cm²
  • TURBINA
    • Quantidade: 2
    • Fabricante: Mitsubishi Nagasaki
    • Condições de vapor:
      • 65 kg/cm²
      • 485ºC
    • Extrações: 3
    • Velocidade: 3600 rpm
    • Pressão de exaustão: 715mm/Hg
  • CONDENSADOR
    • Fabricante: Nagasaki Works Mitsubishi
    • Superifície: 1000m²
    • Tipo: Condensador de superfície - passe duplo
    • Tubos: latão
  • GERADOR
    • Fabricante: Mitsubishi Electric Corporation
    • Tipo: Resfriamento interno, de dois pólos síncronos, de rotor cilíndrico com resfriadores de ar.
    • Freqüência: 60 Hz
    • Tensão: 13800 V entre fases
    • Velocidade: 3600 rpm
    • Fator de potência: 0,8
    • Potência: 18750 KVA