sábado, 30 de outubro de 2010

O QUE SIGNIFICA???

  • Carga Instalada 
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
  • Demanda    
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.
  • Demanda Contratada   
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
  • Demanda de Ultrapassagem  
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW).
  • Demanda Faturável  
É o maior valor da demanda de potência ativa, identificado dentre a demanda contratada e demanda medida, expressa em quilowatts (kW), salvo exceções definidas em legislação específica do setor elétrico.
  • Demanda Medida  
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
  • Energia Elétrica Ativa   
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
  • Energia Elétrica Reativa   
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kVArh).
  • Fator de Carga   
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.
  • Fator de Demanda   
Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora.
  • Fator de Potência   
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.

  • Potência   
Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (KW).
  • Potência Instalada   
Soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento.
  • Sobrecarga   
Operação de um equipamento das instalações de conexão e/ou do sistema de distribuição com carregamento acima de sua capacidade nominal.
  • Tensão Nominal  
É a tensão de projeto do sistema elétrico disponibilizado para o atendimento às instalações elétricas do cliente.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Gato de energia é crime e dá cadeia...

  Cerca de 5,8% de toda a energia utilizada no país é desperdiçada no que se costuma chamar de perdas não técnicas. A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, vinculada ao Ministério das Minas e Energia – faz medições de todo o setor elétrico nacional, desde a geração da energia, até chegar ao consumidor. Dentro desta estatística, detectam-se perdas gigantescas, que seriam capazes de abastecer uma cidade com 19 milhões de residências durante um mês.
 Além do prejuíso para as concessionárias, a também o prejuíso para todos nós consumidores que pagamos nossa conta em dia, porque no final quem vocês acham que paga toda essa perda, somos nós que sempre nos assustamos quando chega a conta e dizemos: "Nossa a conta de energia está cada vez mais alta", porém quando vêmos um "espetalhão" fazendo gato(roubando energia) achamos maneiro, afinal somos brasileiros!!!!
  Porém o famoso "GATITO" é crime previsto no código penal, abaixo um trecho da lei...
Dos Crimes contra o patrimônio (CP Artigos 155 a 183)
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
..........
2.1.d) Artigo 155 § 3º - Furto de energia. Expressamente ficaram equiparadas a coisa móvel a eletricidade e outras energias como radioatividade, genética de reprodutores, térmica, mecânica, de ar comprimido, vapor, gás etc. “A ligação clandestina, feita durante dois anos, a fim de receber eletricidade sem que esta passasse pelo medidor, é crime permanente (TACrSP, julgados 86/373)”.

Já a modificação fraudulenta do medidor é estelionato. “Atua em estado de necessidade o agente que, tendo suspenso o fornecimento de energia elétrica por não ter condições para pagar a conta, faz ligação clandestina; deve-se aplicar a lógica do razoável que, usada com propriedade e ponderação, é um maravilhoso instrumento de justiça (TACrSP, Ap.1.201.111, j. 17.8.00, in bol. IBCCr 100/524)”.



OBS: "Este é apenas um trecho da lei para servir de alerta aos espertalhões de plantão.."

Cuidado:Risco de pipas na rede elétrica



As férias de julho estão chegando. É nessa época que as crianças ficam livres para fazer o que mais gostam: brincar e soltar pipas. Nessa época os principais acidentes nas redes elétricas são com as crianças e a preocupação das concessionárias de energia elétrica crescem.

Soltar pipas: risco de vida
Durante as férias escolares, as ruas acabam ficando tão coloridas quanto perigosas em razão da soltura de pipas, que próximas à rede elétrica podem provocar acidentes, inclusive fatais. Enroscadas em postes, transformadores e cabos elétricos, as pipas acabam provocando curtos-circuitos e acionamento de chaves e disjuntores para proteção de equipamentos instalados na rede elétrica, com a conseqüente interrupção de eletricidade.
Os prejuízos, porém, não param por aí. Os mais desavisados insistem em puxar a linha quando a pipa permanece enroscada nos fios ou usando canos, galhos, bambus ou qualquer outro material, ficando sujeitos a uma descarga elétrica. Nesses casos, a orientação é dar o brinquedo como perdido, pois essa imprudência pode até matar.

Perigo da linha com cerol
Em contato com os cabos elétricos, o cerol (mistura de vidro, cola e outros ingredientes para deixar a linha mais resistente e com poder de corte), pode provocar curto-circuito e descarga elétrica. O risco é muito grande.
Há ainda a possibilidade desta linha com material cortante conseguir romper o fio elétrico. Neste caso, existe o corte de eletricidade com o grande perigo do fio atingir alguma pessoa provocando um acidente de conseqüências trágicas.

Manter afastado as crianças da rede elétrica
A melhor forma de evitar acidentes é manter as crianças longe dos fios da rede. O ideal é empinar pipas em parques, campos de futebol e áreas mais afastadas dos centros urbanos, que têm, invariavelmente, menos redes elétricas.

Dicas de segurança ao soltar pipas, como por exemplo:
Não soltar pipas em dias de chuva ou vento muito forte,
Não usar linha metálica como fio de cobre de bobinas,
Não usar papel laminado para confeccionar a pipa,
Não usar linha cortante (cerol),
Preferir pipas que não precisam de rabiola,
Não subir em telhado, laje, poste ou torre para recuperar pipas
Não usar canos, galhos, bambus ou qualquer outro material para recuperar pipa na rede elétrica,
Não correr atrás de pipa para não ser atropelado
Não deixar a linha atravessar o caminho de ciclistas ou motociclistas: como não podem ser vistas, podem matar.

Estatísticas de acidentes
AES Eletropaulo
De janeiro a maio de 2007, três pessoas morreram e quatro ficaram feridas em acidentes com pipas que se enroscam na rede elétrica .
Em 2005 e 2006 foram 4 mortes cada. Os meses de janeiro e julho, por causa das férias escolares, registram o maior números de acidentes. As ocorrências causadas por pipas crescem de 500 para 3.400. Em julho, as pipas respondem por 13% das ocorrências.
LightRio
Em 2006 foram registrados 1.115 desligamentos na rede causados por pipas. Enquanto em 2005 foram 1.128.

Fonte: AES Eletropaulo, CPFL e Globo Online – 26 de julho de 2007
posted by ACCA @ 6:46 AM

7-ELETRICIDADE - Os Três Empregos da Eletricidade

domingo, 24 de outubro de 2010

A lei de Ohm...


Resistor sendo percorrido por uma corrente
George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp). Simon realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relação matemática que diz que a voltagem aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorre, matematicamente fica escrita do seguinte modo:
V = R.i
Onde:

• V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V);
• i é a corrente elétrica, cuja unidade é o Àmpere (A);
• R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω).

É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja, ela não se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor. Quando ela é obedecida, o resistor é dito resistor ôhmico ou linear. A expressão matemática descrita por Simon vale para todos os tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto para os que não obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o condutor que se submete a esta lei terá sempre o mesmo valor de resistência, não importando o valor da voltagem. E o condutor que não obedece, terá valores de resistência diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

6-ELETRICIDADE - Elétrons, Rádio e TV

HISTÓRIA DA ELETRICIDADE...


    A história da electricidade tem início na Antiguidade, na Grécia Antiga. De acordo com Tales de Mileto, ao se esfregar âmbar com pele de carneiro, observou-se que pedaços de palha eram atraídos pelo âmbar. A palavra eléktron (ἤλεκτρον) significa âmbar em grego.

ANTIGUIDADE

    Nas civilizações antigas, já eram conhecidas as propriedades eléctricas de alguns materiais. A palavra electricidade deriva do vocábulo grego elektron (âmbar), como consequência da propriedade que tem essa substância de atrair partículas de pó ao ser atritada com fibras de lã. A parte do desenvolvimento no Ocidente, especula-se que objectos encontrados no Iraque, datados de 250 a.C., seriam usados como uma forma de bateria.

Electricidade e Magnetismo

    Antigamente não era reconhecida a ligação entre electricidade e magnetismo. Somente no século XIX desenvolveu-se uma relação entre os estudos desses fenômenos.
O magnetismo na Antiguidade era conhecido através do mineral magnetita. Suas propriedades e seu uso eram envolvidos por muito misticismo. Somente no século XVI, através do cientista William Gilbert, foi desenvolvido um trabalho metódico (De Magnete) sobre as propriedades do magnetismo. Este mesmo trabalho também foi a primeira aplicação do método científico.

Século XVI

    A partir do século XVI a electricidade e o magnetismo são estudados com rigor científico.
Em 1550, Gerolamo Cardano discute em seu livro De Subtilitate as diferenças entre forças eléctricas e forças magnéticas.

Século XVII

Em 1600, William Gilbert, o primeiro a estudar sistematicamente a eletricidade e o magnetismo, publica De Magnete, onde explica que outros materiais, além do âmbar, adquiriam, quando atritados, a propriedade de atrair outros corpos, e chamou a força observada de elétrica. Atribuiu essa eletrificação à existência de um "fluido" que, depois de removido de um corpo por fricção, deixava uma "emanação". Embora a linguagem utilizada seja curiosa, as noções de Gilbert se aproximam dos conceitos modernos, desde que a palavra fluido seja substituída por "carga" e emanação, por "campo elétrico".
Em 1660, no estudo da eletrostática, Otto von Guericke, prefeito da cidade alemã de Magdeburgo, inventa a primeira máquina chamada de Elektrisiermaschine. Era feita de uma esfera de enxofre atravessada por uma barra presa a uma manivela, que quando movimentada fazia a bola girar em alta velocidade. Guericke protegeu a mão com uma luva, que ao ser encostada na bola eletrizou-a instantaneamente. A bola começou a atrair outras bolas de enxofre suspensas por fios que, após encostarem na bola maior, começaram a atrair outros objetos menores. Otto conclui então que a eletricidade podia passar de um corpo para o outro.
Em 1675, Robert Boyle observa que as forças elétricas podem atuar no vácuo.

Século XVIII

    O cientista Luigi Aloisio Galvani realiza estudos em animais e, numa rã, constata a presença do chamado "fluido de energia": revela-se neste momento a descrita bioeletricidade. Em continuidade, o fisiologista detecta o fenômeno tendo como causa reações químicas; então tenta a analogia para criar um desenvolvedor, mas seus próprios conceitos tornam-se obstáculos intransponíveis. Porém, seu trabalho foi compartilhado e suas idéias desdobradas, outorgando-lhe a condição de imprescindível na criação de Alessandro Volta, a pilha voltaica (1800).
    No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay comprova a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois organizadas por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.

Benjamin Franklin
    Foi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o relâmpago é um fenômeno elétrico, através da sua famosa experiência com uma pipa (papagaio). Ao empinar a pipa num dia de tempestade, Franklin consegue obter efeitos elétricos através da linha e percebe então que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, ele produz o primeiro pára-raios.     No final do século XVIII, importantes descobertas no estudo das cargas estacionárias foram conseguidas com os trabalhos de Joseph Priestley, Lord Henry Cavendish, Charles Augustin de Coulomb e Siméon-Denis Poisson. Os caminhos estavam abertos e em poucos anos os avanços dessa ciência foram espetaculares.
Em 1733, Du Fay publica a existência de dois tipos de eletricidade, o que mais tarde seria identificado como "positivo" e "negativo". Ele também identifica a diferença entre isolantes e condutores.
Em 1750, Benjamin Franklin propõe o experimento de levantar uma pipa sob uma tempestade, provocando uma descarga atmosférica.
Em 1752, a partir de suas observações sobre descargas atmosféricas, Franklin inventa o pára-raios.

Michael Faraday
Henry Cavendish realiza diversas descobertas na eletricidade, mas não publica seus resultados. Seus teoremas só seriam descobertos mais tarde, como por exemplo a Lei de Ohm. As pesquisas sobre o poder dos materiais de conduzir energia estática, iniciadas por Cavendish em 1775, foram aprofundadas na Alemanha pelo físico Georg Simon Ohm. Publicada em 1827, a lei de Ohm relaciona as grandezas fundamentais da eletricidade: tensão, corrente e resistência. James Clerk Maxwell encerra um ciclo da história da eletricidade ao formular as equações que unificam a descrição dos comportamentos elétrico e magnético da matéria.
Em 1800, o conde Alessandro Volta desenvolve a pilha voltaica, precursora das baterias modernas. A pilha de Volta era capaz de produzir corrente contínua.
Em 1800, Volta inventa a pilha elétrica, ou bateria, logo transformada por outros pesquisadores numa fonte de corrente elétrica de aplicação prática. Em 1820, o francês André-Marie Ampère demonstra as relações entre correntes paralelas, e em 1831 Michael Faraday faz descobertas que levam ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do transformador.

Thomas Edison
O aproveitamento dos novos conhecimentos na indústria e na vida cotidiana iniciou-se no fim do século XIX.
Em 1873, o cientista belga Zénobe Gramme demonstrou que a eletricidade podia ser transmitida de um ponto a outro através de cabos condutores aéreos. Em 1879, o americano Thomas Edison inventa a lâmpada incandescente e, dois anos depois, constrói na cidade de Nova York a primeira central de energia elétrica com sistema de distribuição. A eletricidade já tinha aplicação no campo das comunicações, com o telégrafo e o telefone elétricos e, pouco a pouco, o saber teórico acumulado foi introduzido nas fábricas e residências.
O descobrimento do elétron por Joseph John Thomson, na década de 1890, pode ser considerado o marco da passagem da ciência da eletricidade para a da eletrônica, que proporcionou um avanço tecnológico ainda mais acelerado.

 Século XIX

A seguir as principais descobertas sobre eletricidade desse século:
  • 1820 - Hans Christian Ørsted observa que uma corrente elétrica causa uma perturbação em uma bússola próxima, ilustrando a interação entre eletricidade e magnetismo. André-Marie Ampère consegue desenvolver e explicar o fenômeno.
  • 1827 - Georg Simon Ohm publica Die galvanische Kette mathematisch bearbeitet (O Circuito Galvânico Investigado Matematicamente), trabalho no qual desenvolve a teoria de circuitos, incluindo a sua Lei de Ohm.
  • 1831 - Michael Faraday determina experimentalmente o fenômeno da indução magnética entre duas bobinas, formulando o princípio do transformador. A indução também é observada através do uso de um ímã permanente, obtendo-se desta forma o princípio dos motores e geradores elétricos.
  • 1864 - James Clerk Maxwell apresenta em A Treatise on Electricity and Magnetism as quatro equações do eletromagnetismo, consolidando os experimentos de Faraday. Tais equações prevêem a existência das ondas eletromagnéticas, e anuncia que a própria luz é uma forma de eletromagnetismo.
Brasil - A eletricidade começa a ser utilizada no país, além da Europa e dos Estados Unidos, logo após o invento do dínamo e da lâmpada elétrica. No mesmo ano, D. Pedro II inaugura a iluminação da estrada de ferro.
  • 1880 - Edison patenteia o sistema de distribuição elétrica.
  • 1881 - Brasil - A primeira iluminação externa pública do país é inaugurada na atual Praça da República, em São Paulo.
  • 1883 - Brasil - Entrou em operação a primeira usina hidrelétrica do país, instalada na cidade de Diamantina, Minas Gerais. D. Pedro II inaugura, na cidade de Campos, o primeiro serviço público municipal de iluminação elétrica do Brasil e da América do Sul.
  • 1888 - Heinrich Hertz comprova a existência das ondas eletromagnéticas, confirmando a teoria de Maxwell.
  • 1890 (aproximadamente) - Ocorre uma disputa entre Nikola Tesla e Edison na implementação dos sistemas de distribuição elétrica, a chamada Guerra das Correntes. Finalmente vence Tesla, com a corrente alternada, essencialmente pelas características dos transformadores em elevar a tensão, diminuindo as perdas na transmissão de energia.
  • 1892 - Tesla realiza a primeira transmissão de rádio; porém, esta invenção é creditada, embora sob controvérsias, a Guglielmo Marconi em 1904.

 Século XX

  • Ocorre um grande desenvolvimento no campo da eletrônica, basicamente com o desenvolvimento da válvula, seguida pelos transistores e circuitos integrados.
  • Inicia-se desta forma a diferenciação entre engenharia elétrica de potência e eletrônica, que por sua vez desenvolve os estudos de telecomunicações e a ciência da computação.
  • A descoberta de materiais supercondutores causa grande impacto no estudo da eletricidade, cujas inovações são gradualmente implementadas.

     Referências

  1. a b RONAN, Colin A.. História Ilustrada da Ciência: Universidade de Cambridge. 1 ed. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. 4 vol. vol. III - Da Renascença à Revolução Científica.

     Bibliografia

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FONTE: wikipedia

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Programa para cálculo de corrente e queda de tensão:

Pessoal, com a intenção de agilizar os cálculos de corrente e queda de tensão para dimensionarmos circuitos elétricos, fiz este programinha em Pascal, super leve, simples que calcula a corrente do circuito e fornece o condutor adequado. Você também terá a opção de calcular a queda de tensão no mesmo programinha é só mudar a função dele. Espero que vocês gostem.
O link para baixar é: Programa Calculo corrente e queda de tensão.

sábado, 16 de outubro de 2010

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA!!!

O que é eficiência energética?

Qualquer atividade em uma sociedade moderna só é possível com o uso intensivo de uma ou mais formas de energia.
Dentre as diversas formas de energia interessam, em particular, aquelas que são processadas pela sociedade e colocadas à disposição dos consumidores onde e quando necessárias, tais como a eletricidade, a gasolina, o álcool, óleo diesel, gás natural, etc.
A energia é usada em aparelhos simples (lâmpadas e motores elétricos) ou em sistemas mais complexos que encerram diversos outros equipamentos (geladeira, automóvel ou uma fábrica).
Estes equipamentos e sistemas transformam formas de energia. Uma parte dela sempre é perdida para o meio ambiente durante esse processo. Por exemplo: uma lâmpada transforma a eletricidade em luz e calor. Como o objetivo da lâmpada é iluminar, uma medida da sua eficiência é obtida dividindo a energia da luz pela energia elétrica usada pela lâmpada.
Da mesma forma pode-se avaliar a eficiência de um automóvel dividindo a quantidade de energia que o veículo proporciona com o seu deslocamento pela que estava contida na gasolina originalmente.
Outra fonte de desperdício deriva do uso inadequado dos aparelhos e sistemas. Uma lâmpada acesa em uma sala sem ninguém também é um desperdício, pois a luz não serve ao seu propósito de iluminação.
Também um veículo parado em um engarrafamento está usando mais energia do que a necessária por conta do tempo que fica parado no congestionamento.
Outros fatores mais sutis explicam muitos desperdícios. Um construtor barateia a construção não isolando o "boiler" e os canos de água quente, pois quem pagará pelo desperdício será o consumidor.
Vale notar que esses efeitos se multiplicam à medida que a energia vai migrando por todos os setores da economia. 

Entre o Mais ( + ) e o Menos ( - )

Mais um vídeo educativo sobre eletricidade.
Muitas pessoas tem dúvidas sobre polaridade e qual o sentido da corrente, quando falamos sobre corrente continua, este vídeo vai deixar claro para vocês que o sentido real da corrente é do polo negativo para o positivo e não o contrário como muitos pensam.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

FÓRMULAS PARA CÁLCULO de CIRCUITOS ELÉTRICOS

ROBSON OLIVEIRA
Técnico em Eletrotécnica
Tel.: (22) 9996-8196

CORRENTE ALTERNADA

CIRCUITO MONOFÁSICO

KW = ( I x E x cos Ø ) / 1000
KVA = ( I x E ) / 1000
CV = ( I x E x cos Ø x ef. ) / 746
AMPERES =  ( KW x 1 000 ) / ( E x cos Ø )
QUEDA DE TENSÃO = ( 2 x I x L x cos Ø ) / ( K x S )
FATOR DE POTÊNCIA = W / ( 2 x E x I )

CIRCUITO TRIFÁSICO

KW = ( 1,73 x I x E x cos Ø ) / 1000
KVA = ( 1,73 x I x E ) / 1000
CV = ( 1,73 x I x E x cos Ø x ef. ) / 746
AMPERES = ( KW x 1 000 ) / ( 1,73 x E x cos Ø )
QUEDA DE TENSÃO = ( 1,73 x I x L x cos Ø ) / ( K x S )
FATOR DE POTÊNCIA = W ( 1,73 x E x I )

DADOS
E = Voltagem
I = Amperagem
ef. = % eficiência
cos Ø = fator de potência
S = seção do condutor em mm²
K = coeficiente de condutibilidade
Para o cobre = 56
Para o alumínio = 33
L = comprimento do cabo em metro
R = resistência do cabo em Ohms (W)

Contato:
Robson Oliveira
Técnico em eletrotécnica
e-mail: robsonsantos_eletrotecnico@yahoo.com.br

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Projetos Elétricos

Pensou em construir ou reformar, não se esqueça de suas instalações elétricas.
Se você quer segurança para sua familia, chame um eletrotécnico para fazer o projeto de suas instalações.
Para fazer o orçamento sem compromisso:
ligue (22) 9996-8196 ou através do e-mail: robsonsantos_eletrotecnico@yahoo.com.br