sábado, 22 de janeiro de 2011

Acidentes com eletricidade, como evitá-los???

Pessoal, sei que é chato ficar falando o tempo todo sobre acidentes, trabalho com segurança, bla bla bla... Mas nós seres humanos temos um "raciocínio irracional" quando se trata de trabalhar com segurança, sempre pensamos que é "rapidinho" e que não vai acontecer nada, que somos super homens e conosco não acontece, etc.
Para provar que acontece com qualquer um segue ai alguns vídeos de acidentes.

ACIDENTES COM  CHOQUE ELÉTRICO, SEGUIDO DE QUEDA DE ANDAIMES.... ENQUANTO NÃO ATENDERMOS AOS PROCEDIMENTOS E NORMAS, TEREMOS SEMPRE QUE VER ESTE TIPO DE IMAGENS.....

Alguns vídeos de acidentes com eletricidade...

















Veja como um simples "descuido" pode provocar acidentes..

Apesar de alguns colegas e minha própria família as vezes acharem que eu vejo perigo em tudo, continuo firme em dizer que devemos trabalhar com segurança.

"Não deixe chorando quem lhe espera sorrindo, use seus EPI'S, trabalhe com segurança e volte vivo para casa"
Robson Santos


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Calculo resistência elétrica.

O Efeito Joule não acontece sozinho, para que ele ocorra é preciso ter um dispositivo (condutor) capaz de transformar a energia elétrica em energia térmica, esse dispositivo é chamado de Resistor.
Veja alguns exemplos de resistores:


Resistor de Chuveiro

Resistor de lâmpada


Resistor elétrico.

Quando escrevemos um circuito elétrico, representamos um resistor através do seguinte símbolo:
 
Esse R é a resistência elétrica causada pelos resistores, pois uma de suas funções é dificultar a passagem de energia elétrica.

Para efetuar o cálculo da resistência elétrica é preciso ter um condutor com uma diferença de potencial (U) com corrente elétrica de intensidade (i). Assim:

R = U
        i


A unidade de medida aceita pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) para representar a resistência elétrica é Ω, pois a unidade de medida da diferença de potencial é volt (V) e a unidade de medida da intensidade de corrente elétrica é o ampère (A):


volt = V = ohm =  
               ampère   A
Por Danielle de Miranda
Equipe Brasil Escola

domingo, 9 de janeiro de 2011

A explicação para eletrização dos corpos

Quando atritamos dois corpos, o cabelo e um canudinho, por exemplo, um deles fica eletrizado positivamente e o outro eletrizado negativamente, mas qual a explicação para esse acontecimento?

Muitos cientistas formularam teorias na tentativa de explicar esse fato. Benjamin Franklin, um dos homens mais célebres dos Estados Unidos no século XVII, foi um dos que tentaram explicar o porquê do acontecimento desse fenômeno. Franklin elaborou uma teoria na qual afirmava que os fenômenos elétricos aconteciam em razão da existência de um fluido elétrico presente em todos os corpos. Quando dois corpos eram atritados ocorria transferência de parte desse fluido de um corpo para outro, o corpo que recebia esse fluido ficava eletrizado positivamente, o corpo que cedia ficava eletrizado negativamente e em um corpo não eletrizado o fluido existia em quantidades normais. Por meio de sua teoria, Franklin mostrou que não poderia criar nem destruir cargas elétricas, apenas fazer com que passasse eletricidade de um corpo para outro, ou seja, a quantidade total do fluido ao final do processo de transferência do mesmo entre dois corpos permanecia inalterada.

Hoje, com as descobertas sobre esse assunto, sabe-se que a teoria de Franklin estava parcialmente errada, pois sabemos que a eletrização ocorre em razão da transferência de elétrons de um corpo para outro quando eles se atritam. E essa transferência não acontecia por meio do fluido elétrico que Franklin imaginara, mas sim por meio da passagem de elétrons de um corpo para outro.
A teoria moderna sobre a estrutura dos átomos mostra que toda matéria é constituída basicamente por três partículas que são denominadas de prótons, elétrons e nêutrons, que são, respectivamente, cargas positivas, cargas negativas e as partículas que não tem carga. Quando um corpo não está eletrizado, o número de prótons é igual ao número de elétrons. Ao atritar dois materiais, um deles ficará eletrizado positivamente, pois perdeu elétrons e ficará com falta, já o outro ficará eletrizado negativamente, pois estará com excesso de elétrons.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

LÂMPADAS, QUAL A MAIS ECONÔMICA???

“Quanto mais luz você deixa entrar, mais brilhante será o mundo em que vive.” (Shakti Gawain)
54062 Papel de Parede Nascer do Sol 54062 1024x768 LâmpadasDesde a lâmpada inventada por Thomas Edison tivemos diversos avanços, conforme aumentavam as necessidades, como os transportes cada vez mais velozes, os veículos de comunicação, os meios de transporte coletivos crescendo mais e mais, as indústrias e as empresas abertas 24 horas, o drive-thru, o Mc Donalds…
Antigamente, o que determinava o tempo de trabalho era o nascer e o pôr-do-Sol, ou seja, a luz do dia. Hoje não dependemos exclusivamente do Sol para algumas atividades, afinal podemos comprar luz (artificial, mas podemos)! Não é porque o Sol se pôs que não podemos mais sair, trabalhar, estudar. Graças às lâmpadas, o TEMPO se redefiniu. O mesmo tempo que permitiu o surgimento de várias lâmpadas, aperfeiçoadas mais e mais.

Tipos de Lâmpada



Lâmpadas evoluindo ao longo do tempo
Lâmpadas

Nossa primeira lâmpada, a Incandescente[1], deu origem a diversas outras, como as Halógenas[2], que já não tem mais aquela coloração amarela das incandescentes e maior vida útil, as Fluorescentes tubulares[6], muito utilizadas no interior de edifícios e indústrias (costumam ter entre 30mm e 40mm de diâmetro) e as Fluorescentes compactas[3], que tem um uso mais domiciliar e tem vida útil 10 vezes maior comparada à incandescente, além de gastar 80% menos energia. Temos algumas adequadas a apenas algumas situações, como as de Descarga em alta pressão[4], e lâmpadas que usam principios diferenciados e são inovadoras, como as Lâmpadas LED[5].
Comparar uma lâmpada incandescente a uma lâmpada LED é como comparar um Ford T (o primeiro carro lançado pela Ford) a um Esportivo com tração nas quatro rodas, direção eletrônica, injeção eletrônica, arrancada sistematizada, freios ABS, lança-mísseis e que ainda de quebra viesse com GPS. Para exemplificar há uma simulação que mostra bem a economia que se adquire com as lâmpadas LED:

Comparativo incandescentes x fluorescentes compactas x lâmpadas LED

Vamos imaginar dois cenários: um em que a casa tem apenas lâmpadas incandescentes e outro, em que se usa só lâmpadas fluorescentes compactas. Vamos supor que ambas as casas possuem 20 pontos de luz e uma utilização média de 10 lâmpadas acesas durante 6 horas diariamente. Em cinco anos, o balanço é o seguinte:

● 1ª. Hipótese: Casa com lâmpadas incandescentes

Investimento inicial em lâmpadas: R$ 36,00
Potência média de consumo das lâmpadas:
60W
Consumo de energia:
6.480 KWh no perído de 5 anos
Lâmpadas substituídas no período:
110
Gasto com energia: R$ 2.628,00
Gasto com lâmpadas:
R$ 195,00
TOTAL: R$ 2823,00

● 2ª.Hipótese: Casa com lâmpadas fluorescentes compactas

Investimento inicial em lâmpadas: R$ 200,00 + R$500,00 (em reatores eletrônicos)
Potência média de consumo das lâmpadas:
18W
Consumo de energia:
1.944 KWh no período de 5 anos
Lâmpadas substituídas no período:
14
Gasto com energia:
R$ 778,00
Gasto com lâmpadas:
R$ 140,00
TOTAL: R$ 918,00

Os números falam por si. As fluorescentes compactas são mais caras, mas rapidamente se pagam com a economia de energia elétrica. Além do mais, em um período de cinco anos, a casa com lâmpadas incandescentes vai produzir 96 lâmpadas queimadas a mais.

● 3ª.Hipótese: Casa com iluminação a led.

Investimento inicial em lâmpadas: R$ 1.500,00
Potência média de consumo das lâmpadas a led:
8 W ( luminosidade equivalente a lâmpada de 60w)
Consumo de energia:
1.080 kW no período de 5 anos
Lâmpadas substituídas no período: zero
Gasto com energia: R$ 345,00
Gasto com lâmpadas:
zero
TOTAL: R$ 345,00

CONCLUSÃO FINAL AO COMPARAR AS HIPÓTESES 3 E 4:

Apesar de um investimento inicial com iluminação com fluorescentes compactas de R$700,00 e a de LED ficar em R$1.500,00, ou 2 vezes mais, o custo final da conta de luz compensa, pois significa uma economia de 40%. Se compararmos com a lâmpada incandescente, a relação é mais vantajosa ainda, ou seja, o led proporciona uma economia de 88%. Uma vantagem substancial em dinheiro e um ganho na ecologia significativo em cinco anos. Certamente o led é uma solução viável e real para os próximos anos de escassez da energia elétrica.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010