Com o passar do tempo, os condomínios residenciais começam a sofrer o
desgaste natural de suas instalações elétricas. Tal fato se deve, na
maioria das vezes, ao excesso de carga acarretado pela aquisição de
grande número de aparelhos eletroeletrônicos, tais como: máquinas de
lavar e secar roupas com resistências altas, aparelhos de ar
condicionado, grande número de computadores, fornos elétricos,
microondas, exaustores, etc que não foram previstos quando o prédio foi
construído.
Os cabos e fios quando submetidos a passagens
prolongadas de corrente com valores acima de suas capacidades sofrem
deterioração da isolação e com isso a vida útil dos mesmos diminui. O
costume de aumentar a carga de instalações sem uma supervisão técnica
acaba modificando os critérios iniciais dos projetos das instalações
elétricas, trazendo como conseqüência o comprometimento das mesmas, e
colocando em risco o condomínio.
Por esses e outros motivos, é
importante a realização da inspeção predial por profissionais
competentes, os quais, através de relatórios, indicarão as medidas a
serem tomadas, observando as normas técnicas pertinentes. Alguns
condomínios no Centro de Vitória, principalmente os mais antigos tiveram
que refazer os quadros de luz e o barramento elétrico.
Assim, recomendamos uma análise correta e aprofundada por técnico, acompanhando o seguinte roteiro:
A - Entrada de Energia Elétrica
Centro
de Medição- Verificar o conjunto de isoladores, eletrodutos e
condutores de entrada deve estar firmemente fixado no poste particular
ou fachada, os conectores de ligação dos cabos do edifício aos cabos da
Escelsa devem estar isolados e a isolação desses cabos não pode
apresentar sinais de queima. Caso seja observada alguma irregularidade
nesses itens, deve ser imediatamente chamada a concessionária para
efetuar o reparo.
B - Caixa de distribuição
Esta caixa
recebe os cabos que vêm do ponto de entrega de energia, distribuindo-a
às demais caixas do centro de medição e deve apresentar as seguintes
condições: * Existência de uma chave de proteção geral para cada
circuito, localizada antes dos cabos atingirem os barramentos de Cobre. *
O madeiramento deve estar sólido e não apresentar sinais de cupins (pó
de madeira) * Os isoladores que sustentam os barramentos de Cobre devem
estar firmemente fixados. * A caixa deverá estar aterrada (ter um cabo
conectado diretamente a sua carcaça e ligado em uma haste fincada no
piso). * A isolação dos cabos deve estar completa e sem sinais de
queima.
C - Caixas de medição dos apartamentos
Estas
caixas geralmente são as que apresentam maiores problemas e assim sendo
determinam mais facilmente se as instalações para os apartamentos estão
adequadas. As condições mínimas exigidas para esta caixa e seus
componentes internos devem obedecer as normas da ABNT. A caixa deverá
ser metálica e provida de tampa de mesmo material e de fácil abertura e
só podem ser utilizados fusíveis normatizados pela ABNT. A numeração dos
apartamentos deve estar clara e localizada de maneira a não gerar
dúvidas.
Caso os dispositivos de proteção (fusíveis ou
disjuntores) sejam de corrente nominal superior a suportada pelo
condutor, o mesmo estará desprotegido, podendo causar sérios problemas.
Verifique se existem apartamentos em que o dispositivo atue
constantemente, em caso afirmativo este(s) apartamento(s) está com
sobrecarga. Se esta sobrecarga for verificada em pelo menos 10% dos
apartamentos do edifício, deverá ser solicitado um acréscimo de carga o
qual envolve toda a instalação, desde o ponto de entrega de energia.
D - Casa de Bombas
(Recalque) Verificar quadro de comando de alimentação das bóias.
E - Casa de Máquinas
Verificar quadro de força e estado geral do local
F- Iluminação de Emergência
Verificar o estado do gerador
G- Telefonia
Verificar
alimentação das centrais de telefone e interfone, quadros de entrada.
Após a verificação de todos os itens por técnicos especiali-zados, o
síndico saberá se há ou não necessidade de refazer o seu quadro de
instalação elétrica.
(* Informações no Manual do Síndico)
Fonte: sipces
Blog destinado aos amantes da eletricidade, sempre esclarecendo dúvidas de estudantes, profissionais ou Curiosos da área.
domingo, 11 de agosto de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
CIRCUITOS SIMPLES
Generalizamos um circuito elétrico simples como sendo o conjunto de caminhos que permitem a passagem da corrente elétrica, no qual aparecem outros dispositivos elétricos ligados a um gerador.

Figura 1 - A lâmpada está apagada por não haver passem de corrente elétrica pelo circuito
Façamos a observação da figura 1 acima, nela temos um exemplo bem
simples do um circuito simples. De um modo bem geral, podemos afirmar
que um circuito simples é aquele em que há apenas uma
única corrente elétrica, ou seja, a corrente elétrica sai do gerador e
percorre somente um caminho até voltar a ele. Podemos ver na figura
abaixo que há uma pilha, uma lâmpada e uma chave metálica, ligada por
fios condutores.
De acordo com a figura acima, vemos que a chave está desligada (ou aberta). Desta forma, vemos que a lâmpada não acende, pois não há passagem de corrente elétrica no circuito.
De acordo com a figura acima, vemos que a chave está desligada (ou aberta). Desta forma, vemos que a lâmpada não acende, pois não há passagem de corrente elétrica no circuito.
Observando a figura abaixo vemos que a chave está fechada, desta forma
os elétrons podem passar pela chave. Ao se moverem através da chave
dizemos que há corrente elétrica no circuito, sendo assim, a lâmpada se
acende. Geralmente as chaves e também os fios possuem resistência
bastante pequena, se compararmos com resistências que aparecem em outros
circuitos (na figura, a resistência da lâmpada).

Figura 2 - A lâmpada acende quando a chave está fechada
Assim, as situações das figuras acima são representadas pelos diagramas:

Diagrama 1 e diagrama 2
Como sabemos, os filamentos das lâmpadas não são condutores ôhmicos,
isto é, não têm resistência constante. No entanto, muitas vezes
consideramos essa resistência aproximadamente constante e representamos
as lâmpadas como resistores.
Dessa forma, os diagramas da figura acima poderiam ser representados como nesta outra ilustração (figura abaixo), em que R é a resistência da lâmpada.
Dessa forma, os diagramas da figura acima poderiam ser representados como nesta outra ilustração (figura abaixo), em que R é a resistência da lâmpada.

Outra representação de circuitos simples
Tanto no diagrama 1 como no diagrama 2, levamos em conta o fato de que
os fios de ligação e a chave têm resistência desprezível e, assim, são
representados por segmentos de reta. O interruptor usado nas residências
é um tipo de chave que pode interromper ou deixar passar a corrente
elétrica.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola
sábado, 16 de março de 2013
Pipa mata mais um...
Qui, 17 de Janeiro de 2013 09:55 José Milbs

Aos 24 anos, no caminho de seu trabalho e lutando pelo seu dia a dia o jovem e simpatico Ruan morre vitimado por uma linha com cerol. Familiares, amigos, gente que tinha seu afeto e carinho choram esta perda numa cidade onde tudo pode, menos o bem estar de seu povo. Um trânsito caótico que desafia o novo prefeito Aluisio Junior, uma empresa de ônibus que faz o que bem quer com o POVO que vive como sardinhas em lata, sufocados por ruas que vivem cheias de carros e motoristas estressados e briguentos. (Jose Milbs editor)
terça-feira, 5 de março de 2013
Tutorial – Montando um Carregador de Baterias Caseiro
Construindo seu próprio carregador de baterias
Este carregador é extremamente simples
de montar e serve para carregar baterias de 12V. Ele pode ser usado
tanto em redes de 110V ou 220V. Por ser um carregador lento ele leva 24
horas para dar carga suficiente para a partida do veículo e até 72 horas
para carregar completamente uma bateria padrão 12V/40Ah. Pode-se
carregar baterias entre 30Ah e 70Ah. Pelo fato da resistência de uma
lâmpada ser sua proteção o dispositivo é extremamente robusto.
Material necessário:
- 1 soquete de lâmpadas de porcelana.
- 1 tomada comum.
- 1 m de cabo 2,5mm, vermelho.
- 1 m de cabo 2,5mm, preto.
- 2 m de cabo parelelo 2,5mm, preto.
- 4 diodos eletrônicos de 1A, recomendado 1N4007(facilmente encontrado em lojas de eletrônica).
- 1 lâmpada incandescente. Para uso em rede 110V ela deve ter 200W de potência. Para uso em rede 220V ela deve ter 100W de potência.
- 1 parafuso para fixar o soquete.
- 2 jacarés de fixação, um preto e um azul.
- 1 base de madeira para fixar o conjunto
Montagem
Monte o carregador conforme a figura
abaixo, é simples!!! Tome o cuidado de isolar bem todos os pontos do
circuito com fita isolante para evitar acidentes e choques elétricos!
ATENÇÃO: Quem for montar, preste atenção na posição dos diodos!!
Como utilizar o carregador:
Rosqueie a lâmpada, conecte os jacarés
nos terminais da bateria e SÓ DEPOIS DISSO, ligue o carregador na
tomada. O uso mais eficiente desse carregador, é para baterias de 12V de
tensão e entre 30Ah e 70Ah.
O carregador não avisa quando a bateria
está com a carga completa, porém não há problema algum, pois quando a
bateria está totalmente carregada, o carregador não conseguirá enviar
carga para ela. Então não se esqueça: CARGA PARA PARTIDA depois de 24
HORAS, CARGA TOTAL depois de 72 HORAS. Para saber se o carregador está
funcionando verifique se a lâmpada piloto está acendendo com um tom bem
mais fraco que o normal. Se ela nem sequer acender é porque o carregador
não está funcionando. Possível causa: ligação invertida do diodo.
Créditos: CaioSG e RCCGomes
sábado, 2 de março de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)